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INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO CORRETOS E DADOS CONFIÁVEIS SÃO OS SEGREDOS PARA A EFICIÊNCIA DO PROCESSO PRODUTIVO, SEGUNDO ESPECIALISTA DA VAISALA

A medição inteligente é fundamental para as operações industriais. Dela depende a qualidade de dados para a tomada de decisões, essencial para executar operações de maneira eficiente e bem-sucedida.

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO CORRETOS E DADOS CONFIÁVEIS SÃO OS SEGREDOS PARA A EFICIÊNCIA DO PROCESSO PRODUTIVO, SEGUNDO ESPECIALISTA DA VAISALA

A partir desse entendimento, Madjid Ouali, diretor para América Latina e Caribe da Vaisala – empresa líder em medições industriais, climáticas e meteorológicas - lista os pontos-chave, para orientar quem precisa definir requisitos próprios e encontrar os instrumentos de medição mais adequados às operações. Segundo Ouali, é preciso refletir sobre 10 pontos primordiais e questioná-los também ao fornecedor de instrumentos.

1. Por que medir? Além de atender à especificação do cliente, um requisito regulamentar, uma necessidade interna para manter a qualidade do produto ou a intenção de controlar o consumo de energia e determinar a eficiência, essa necessidade pode prevenir a condensação ou impedir interrupções de energia ou eletricidade estática.

2. Quais parâmetros usar? Os parâmetros críticos e os pontos de controle de cada processo definem a necessidade real. Depois de saber qual parâmetro precisa medir (por exemplo, umidade), ainda será preciso definir se será a umidade relativa, ponto de orvalho ou alguma outra informação. Também será importante determinar se a medição será relativa ou absoluta e se o sensor do instrumento medirá o parâmetro ou irá calculá-lo.

3. Qual a faixa de medição esperada? Aqui a atenção deve voltar-se às faixas de temperatura e pressão do processo e à taxa de fluxo do sensor. Isso ajudará a garantir a adequação do instrumento de medição para o ambiente em que ele será usado.

4. Qual o nível de desempenho necessário? Seu processo é essencial em termos de qualidade ou eficiência? Em caso afirmativo, os instrumentos de medição devem ser precisos, com um tempo de resposta rápido, e estáveis com pouco ou nenhum desvio.

5. Qual o formato de saída? Um monitor, um sinal ou ambos? Quantos parâmetros e canais são necessários e quais são as necessidades de registro de dados? Será preciso configurar o instrumento em campo? A saída é ajustada automaticamente para temperatura e pressão? A temperatura terá saída de medição? Existem perguntas que dependem da operação industrial e de sistemas, cujos dados de medição se relacionam.

6. Qual a configuração mais conveniente para o processo? Praticidade pode envolver um dispositivo fixo que fornece dados de medição de longo prazo ou um dispositivo portátil para realizar verificações pontuais regulares. A disponibilidade de energia, o comprimento do cabo e o tamanho da sonda devem prever limitações de montagem. E a calibração? Será necessário calibrar o dispositivo sem afetar as operações ou o instrumento pode ser enviado para um centro de serviços? A capacidade de intercâmbio e substituição em campo também pode ser um fator importante.

7. Qual a composição do ar/gás a ser medido? Se houver produtos químicos corrosivos ou poeira presentes no ar, é bom selecionar um sensor que tolere condições adversas e, ao mesmo tempo, ainda forneça medições precisas.

8. Quais os requisitos de instalação? O comprimento do cabo deve ser longo o suficiente para ir do transmissor até a sonda de medição. É sempre bom considerar a necessidade de adaptadores protegidos contra vapor ou pressão e a instalação do sistema de amostragem. Avaliar a necessidade de invólucros com classificação NEMA ou IP também é importante. Ambientes explosivos sempre precisam de instrumentos com certificação Ex.

9. Como será avaliado o custo em relação ao desempenho, vida útil e manutenção? Instrumentos precisos que funcionam em condições adversas geralmente custam mais. No entanto, ao avaliar o custo total de propriedade ao longo da vida útil, eles podem economizar uma quantia significativa de dinheiro. Para minimizar o custo de vida útil dos instrumentos, a dica é escolher aqueles que são fáceis de usar, economizam tempo, toleram as condições às quais serão expostos e não precisam de muitas peças sobressalentes.

10. O que esperar do fabricante? Ele deve ser capaz de oferecer suporte antes e depois do pedido da instrumentação. Assim, é recomendado considerar a disponibilidade e a acessibilidade de serviços e suporte. Uma equipe de engenharia de vendas experiente pode ajudar a encontrar as soluções mais adequadas, mais alinhadas às necessidades da operação. A capacidade de entrega e o prazo de envio do fabricante para novos instrumentos também é algo a considerar. Quando os produtos precisam de calibração, é importante que o fabricante preste serviços que atendam a essas demandas; e se os instrumentos forem usados em ambientes adversos e precisarem de calibração regular, será mais econômico estabelecer acordos de calibração.

Para o especialista, dar a atenção devida a esses itens favorecerá uma escolha acertada para garantir precisão de dados, qualidade e segurança ao produto final, minimizar custos, inclusive de energia e evitar manutenção extra.

A Vaisala criou um e-book específico sobe o tema, disponível pelo link:

www.vaisala.com/system/files/documents/SMART-eGuide-Smart-Instrumentation-B212078PT.pdf

www.vaisala.com/pt

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