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CIBERSEGURANÇA NA INDÚSTRIA: COMO O SETOR ESTÁ SE ADEQUANDO À NOVA ERA?
Na Automation Fair 2025, a empresa mostrou como está ajudando a indústria a transformar exigências regulatórias de cibersegurança em ações concretas no chão de fábrica.
www.rockwellautomation.com

Com exigências regulatórias de cibersegurança cada vez mais rígidas em todo o mundo, o setor industrial enfrenta pressão para modernizar padrões de segurança e garantir presença nas cadeias de suprimentos globais. Mas traduzir novas exigências à realidade do chão de fábrica ainda é um desafio complexo. Os impactos dessa transformação, no Brasil e no exterior, foram destaque na Automation Fair, evento promovido pela Rockwell Automation em novembro passado.
Na indústria, cada operação tem suas próprias prioridades e tolerância a riscos quando o assunto é segurança cibernética. "Todo cliente com quem converso tem uma ideia diferente do que risco significa para o seu negócio," afirma Ryan Zahn, Gerente Técnico da Rockwell Automation.
A complexidade de combinar necessidades únicas com novas regulações, aliada ao crescimento das ameaças cibernéticas, levou a companhia a criar o SecureOT, uma plataforma que oferece personalização de regras e prioridades de segurança combinada com monitoramento em tempo real de equipamentos e operações no chão de fábrica.
"Com o SecureOT, garantimos uma personalização da estratégia de segurança cibernética que acompanha a integração contínua entre IT e OT e as novas regulações ao redor do mundo,” explica Maria Else, Gerente de Produtos Sênior da Rockwell Automation para projetos de cibersegurança.
Um dos diferenciais do SecureOT é seu design agnóstico, que permite a integração da plataforma com equipamentos industriais de diferentes fabricantes. Essa abordagem, oferece uma cobertura abrangente capaz de fornecer informações e alertas de segurança em tempo real para empresas do setor.
"Tudo que fazemos é modular e escalável. Não importa o tamanho ou complexidade da operação, o SecureOT é projetado para ser modular e adaptado para os objetivos do negócio,” explica Else.
A plataforma permite que clientes ajustem fórmulas de risco, selecionando entre 47 fatores de risco pré-configurados ou criando cálculos personalizados baseados em prioridades operacionais. A abordagem permite uma visibilidade unificada de todo o chão de fábrica para o gerenciamento efetivo de riscos, incluindo suporte a sistemas legado, afirma Else.
Rockwell e a transição da indústria para era de cibersegurança regulatória
A rápida adequação a novas regulações tornou-se pré-requisito para competitividade na indústria.
Na Europa, o Network and Information Security Directive (NIS2) ampliou significativamente o escopo de setores que devem cumprir requisitos obrigatórios de segurança cibernética, incluindo setores da manufatura, com aplicação de multas em caso de não conformidade. Já a Lei de Resiliência Cibernética, prevista para entrar em vigor em 2027, obrigará que qualquer produto com elementos digitais, incluindo equipamentos industriais, seja projetado, mantido e atualizado com segurança contínua, responsabilizando fabricantes por vulnerabilidades não corrigidas.
A abordagem da Rockwell para cibersegurança industrial é embasada em mais de um século de experiência em automação industrial, além de 30 anos de expertise especializada em cibersegurança para operações na indústria.
"Estamos na automação industrial há mais de 100 anos, por isso entendemos o que é construir um ambiente, como mantê-lo, gerenciá-lo e, principalmente, como protegê-lo," concluiu Else.
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